1. Eduardo Cunha saiu da Companhia Estadual de Habitação do Rio por acusações de fraude em licitações.

Curiosidade: na ocasião, a demissão de Cunha foi noticiada pela própria esposa, Claudia Cruz, durante o RJ/TV, da Globo, no ano de 2000.
2. O advogado do deputado usou documentos falsos para tentar livrá-lo da acusação de fraude nas licitações.
Os documentos falsos foram utilizados para arquivar uma investigação contra Eduardo Cunha no Tribunal de Contas do Rio, em 2002. A fraude foi atestada por laudo.
O Ministério Público Federal percebeu um conluio entre o subprocurador de Justiça Elio Fischberg, Cunha e o advogado Jaime Cukier. Os três viraram réus na Justiça. Apenas Fischberg foi condenado.
3. O deputado foi citado nas investigações da operação Lava Jato e terá um inquérito aberto em seu nome.

4. Eduardo Cunha foi contra a neutralidade de rede e privacidade do usuário no Marco Civil da Internet.
Cunha sugeriu mudança no projeto que defende a autonomia das companhias no controle de fluxo dos usuários. Ele era a favor de que as empresas comercializassem pacotes de velocidades e preços diferentes de acordo com o conteúdo dos sites, o que fere o conceito de neutralidade de rede (que significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma), um dos principais pontos do Marco Civil.
5. Eduardo Cunha indicou Arthur Lira (PP-AL), acusado de agredir uma ex-companheira, para a presidir a Comissão de Constituição e Justiça.

6. Ele também foi ligado a denúncias de desvio de recursos na época do Mensalão.
7. Ele também foi acusado de ter vendido por R$ 800 mil uma casa ao traficante Juan Carlos Abadia.

8. Eduardo Cunha também foi acusado de envolvimento em um esquema que resultou um rombo de ao menos R$ 850 milhões em impostos.

9. O novo presidente da Câmara dos Deputados foi acusado de ter participado do esquema de corrupção do amigo Paulo César Farias.
O ex-presidente Fernando Collor nomeou Eduardo Cunha como presidente da Telerj (Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro) em 1991, atendendo à sugestão de Paulo César Farias, amigo de ambos. Ele ficou no cargo por dois anos e teve as contas reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que apontou contratação de servidores sem concurso e licitações irregulares. O processo foi arquivado por “prescrição de prazo”.
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