Alexandre Padilha exerce atualmente o cargo de secretário municipal de Saúde da administração Fernando Haddad (PT), em São Paulo. Ele nega categoricamente que fosse assumir o controle de uma cota do laboratório.
O delator afirmou que o laboratório seria dividido entre quatro controladores. Ele citou como beneficiários da partilha dos ativos da Labogen, além do ex-deputado André Vargas, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do Governo Fernando Collor (1990/1992), e o doleiro Leonardo Meirelles, suposto laranja de Youssef.
“A Labogen seria dividida em quatro partes; uma das partes era de Leonardo Meirelles; a segunda parte era de Alberto Youssef, baseada no débito que Leonardo Meirelles tinha para com ele; a terceira parte era do então ministro da Saúde Alexandre Padilha e de André Vargas; a quarta parte era do fundo de investimentos administrado por Pedro Paulo Leoni Ramos; o aporte de dinheiro na Labogen para fabricar os medicamentos a serem fornecidos ao Ministério da Saúde foi feita por meio do fundo de investimentos administrado por Pedro Paulo Leoni Ramos.”
A Labogen era uma das empresas usadas por Youssef para remeter dinheiro de forma fraudulenta para o exterior via celebração de contratos de câmbio para importações fictícias, segundo a força-tarefa da Lava Jato. O laboratório e o nome de Padilha já haviam sido citados no depoimento de Youssef. Segundo o doleiro, o ex-deputado André Vargas teria feito lobby junto ao ministro Padilha para que a Labogen firmasse contratos milionários com o Ministério da Saúde.
Como se vê, para onde se olha no universo petista existe um mar sem fim de corrupção!
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